Eu li uns parada aí dum livro q o MEC tá querendo jogar nas escola púbrica. De boa, nada contra a evolução da língua e talz, mas parei pra pensar um pouco e lê o q os zotro tão falano pela net.

De acordo com o presidente da Academia Brasileira de Letras, Marcos Vilaça, o livro “Por uma vida melhor”, da coleção Viver, Aprender, para a Educação de Jovens e Adultos (EJA), é “completamente inadequado”. Na nota, a ABL afirma que “estranha certas posições teóricas dos autores de livros que chegam às mãos de alunos dos cursos fundamental e médio com a chancela do Ministério da Educação, órgão que vem se empenhando em melhorar o nível do ensino escolar no Brasil”.

Tá bom, o cara é imortal igual ao railander, então vamo pegar a fala do senador Cristovam Buarque, que acha que o livro “mantém o apartheid linguístico”. “Essas pessoas, falando errado, não vão passar em concurso, não vão entrar na universidade, não vão conseguir emprego”, conclui.

Já o Ministro da Educação mandou dizê q “não faz análise dos livros didáticos e não interfere no conteúdo”. Mas quem é le pra se metê, né?

Pra piorar a parada o MEC já deu a ideia de q se as Secretarias de Educação dos Estado achar inadequado o livro, não precisa usar. Alguém me explique uma coisa: então pra que comprar?

Pô, mas os cara não tá no dia a dia no batente da educação, né? O que será q os professô tão dizeno, então?

O MEC defendeu, ainda, q a norma culta da língua será sempre exigida nas provas e avaliações, mas que o livro estimula a formação de cidadãos que usem a língua com flexibilidade.

É meio sinistro essa parada. Vc aprende q “os menino pegou o peixe” não é errado numa situação, mas é inadequado em outra.

Os professor já tá ruim de explicar pra os alunos o q é certo e errado, imagine agora explicar certo x errado x adequado x inadequado?

MaIs tb, qual o pobrema de si iscrevê errad… digo, inadequado? No fim do ano todo mundo passa mermo…

Só o q me réta é q já num tô mais na iscola. Diboa, hj deve ser massa istudá. Num perdi de ano, pode “pegá o baba” o dia todo, ó q massa. E se a profesora brigar a gente processa ela por constragimento.

Então pra acabar o texto,vou usar uma frase de Uilian Cheikspi: tá legal, eu aceito o argumento, mas não me altere o samba tanto assim…

Fim.

PS. Tô ligado q deve tê umas coisa errada ai no texto. Mas como tô na net, deve sê adequado digitá assim, né não?